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Mostrando postagens com o rótulo qualidade de vida

Desacelerar para mais qualidade de vida

Fazer as coisas a toda velocidade e querer fazer o máximo de tarefas possível, nem sempre é a melhor forma de agir e viver, já que isso não é sustentável a longo prazo, visto que pode trazer altos níveis de estresse e ser muito prejudicial à saúde. O movimento " slow living " consiste numa filosofia de vida, baseada na desaceleração do cotidiano, como forma de viver, prestando total atenção ao momento presente, focando os sentidos no que se está a fazer ou contemplando naquele preciso momento, procurando assim passar tanto tempo em cada tarefa quanto leva para fazê-la direito. Da mesma forma, isso não significa que seguindo esse movimento você viverá de maneira ruim ou irresponsável, pois pode parecer porque a palavra "lento" muitas vezes não é bem vista e pode estar relacionada aos termos "preguiçoso" ou "negligente". Porém, neste caso o movimento de desaceleração não tem conotações negativas, muito pelo contrário. Nos tempos em que vivemos,

Vamos melhorar nossa qualidade de vida

Uma definição que engloba a natureza multidimensional desta expressão diz: "Qualidade de vida é um conceito que se refere ao bem-estar em todas as áreas do ser humano, respondendo à satisfação das necessidades físicas (saúde, segurança), materiais (moradia , renda, transporte, pertences, alimentação), social (atividade laboral, familiar, relações pessoais, comunidade, responsabilidades), descanso (lazer, férias, etc.), psicológico ou emocional (afeto, autoestima, inteligência emocional, espiritualidade, religião), desenvolvimento (educação, produtividade) e ecológico (qualidade da água, do ar e tudo relacionado ao meio ambiente)” . Como vemos, a “qualidade de vida” não se restringe apenas ao campo da saúde, mas a todas as dimensões em que o ser humano se desenvolve e interage, acumulando experiências por meio da consciência, para se sentir satisfeito, realizado e feliz. Embora não seja possível alcançar a plenitude da “qualidade de vida” sem uma boa saúde, essa conquista

Promovendo a saúde cerebral

A vida impõe demandas ininterruptas ao cérebro e, com a idade, mudanças na estrutura e função do cérebro ameaçam vários graus de comprometimento cognitivo. Para minimizar o risco, os cientistas apontam os indivíduos para uma série de fatores de estilo de vida associados à saúde cerebral e à função mental a longo prazo. Muitas das etapas proativas para apoiar a saúde do cérebro são comportamentos que os especialistas aconselham há muito tempo por outros motivos: exercícios regulares, dieta equilibrada, estimulação mental e social, descanso adequado, recuperação e tratamento para problemas médicos. O fato de essas medidas geralmente promotoras de saúde e felicidade serem promissoras para retardar a degradação neural fornece ainda mais motivos para integrá-las à vida cotidiana. A atividade física regular é um importante fator de proteção na saúde cerebral e na função cognitiva a longo prazo. Pesquisas descobriram que adultos jovens com níveis mais altos de atividade física e saúde card

Como utilizar o mindfulness para uma vida melhor

Mindfulness ou atenção plena pode ser usado como uma ferramenta para gerenciar seu bem-estar e saúde mental. Algumas pessoas chamam a saúde mental de 'saúde emocional' ou 'bem-estar'. Todos nós temos momentos em que nos sentimos para baixo, estressados ou com medo. Na maioria das vezes esses sentimentos passam, mas às vezes eles se transformam em um problema mais sério, e isso pode acontecer com qualquer um de nós. Há várias pesquisas sendo conduzidas que aliam o mindfulness a diversas áreas da saúde. As evidências sugerem o benefício da atenção plena à saúde e ao bem-estar, com resultados que mostram efeitos positivos em vários aspectos, incluindo a mente, o cérebro, o corpo e o comportamento, bem como as relações de uma pessoa com outras. Mindfulness também mostrou ajudar com uma série de condições, incluindo estresse, ansiedade, depressão, variados comportamentos de dependência, como abuso de álcool ou substâncias, compras, comida e jogos de azar, além de problemas

A música e seus benefícios para nosso bem-estar

Não é interessante como ouvir uma música em particular pode trazer de volta uma memória especial ou fazer você se sentir feliz, calmo ou animado? As pessoas nascem com a capacidade de distinguir entre música e ruído. Nossos cérebros, na verdade, têm diferentes caminhos para processar diferentes partes da música, incluindo altura, melodia, ritmo e andamento. E, a música rápida pode realmente aumentar sua freqüência cardíaca, respiração e pressão arterial, enquanto música mais lenta tende a ter o efeito oposto. Embora os efeitos da música nas pessoas não sejam totalmente compreendidos, estudos mostram que, quando você ouve música ao seu gosto, o cérebro na verdade libera uma substância química chamada dopamina, que tem efeitos positivos no humor. A música pode nos fazer sentir emoções fortes, como alegria, tristeza ou medo - alguns concordarão que ela tem o poder de nos mover. Segundo alguns pesquisadores, a música pode até ter o poder de melhorar nossa saúde e bem-estar. Embora mais e

Estudos comprovam que a gratidão melhora nosso cérebro e nossa saúde integral

"Pare de sentir pena de si mesmo", costumamos dizer. E embora possa ser difícil evitar totalmente a autopiedade, pessoas mentalmente fortes optam por trocar a autopiedade por gratidão . Quer você decida escrever algumas frases em um diário de gratidão ou simplesmente reservar um momento para meditar e silenciosamente tudo o que você tem, agradecer pode transformar sua vida. Aqui estão alguns benefícios comprovados cientificamente: A gratidão abre a porta para mais relacionamentos . Isto não se resume a apenas dizer “obrigado/a”, mas mostrar apreço pode ajudá-lo a ganhar novos amigos, de acordo com um estudo de 2014 publicado na Emotion (1) . O estudo descobriu que agradecer a um novo conhecido os torna mais propensos a buscar um relacionamento contínuo. Portanto, quer você agradeça a um estranho por segurar a porta ou envie uma nota de agradecimento àquele colega que o ajudou em um projeto, reconhecer as contribuições de outras pessoas pode levar a novas oportunidades. A g

Compulsão alimentar

Transtorno de compulsão alimentar Você luta contra a compulsão alimentar? Todos nós comemos muito de vez em quando. Mas se você comer demais regularmente, de uma forma que parece que o ato de comer sai fora de seu controle e você sente uma certa impotência para parar, pode estar sofrendo de transtorno da compulsão alimentar. Esse transtorno não é constante, ocorre de tempos em tempos e pode ser desencadeado por um sentimento depressivo, de ansiedade ou de estresse. Quando este sentimento surge, é comum ingerir grandes quantidades de alimentos ( ou em quantidades superior ao que você estaria habituado) e não consegue parar, exatamente por estar com alguma angústia que lhe impulsiona a comer mais. Você pode comer a ponto de sentir desconforto e depois ser atormentado por sentimentos de culpa, vergonha ou depressão, punir-se por sua falta de autocontrole ou mesmo se preocupar com o que a alimentação compulsiva pode fazer com seu corpo. O transtorno da compulsão alimentar periódica pode

O estresse pode afetar nossa saúde mental?

A resposta é SIM! O estresse é uma resposta biológica a qualquer estímulo intrínseco ou extrínseco, comumente desencadeado quando alguma situação de perigo ou ameaça é vivenciada. Pode provocar uma série de alterações físicas e psicológicas como por exemplo deixar o corpo em estado de alerta. Em alguns casos, a reação ao estresse é natural e necessária para o ser humano com em adaptações as situações novas. O estresse pode ser classificado como agudo e crônico. O estresse agudo é de curta duração, normalmente causado por situações traumáticas e/ou passageiras. Uma vez que a situação é resolvida, o estresse tende a diminuir até cessar completamente. Já o estresse crônico é decorrente de situações que possuem impacto duradouro por um período de pelo menos 06 meses, como por exemplo discórdias conjugais, problemas familiares, de saúde, profissionais. etc. Diversas situações podem desencadear uma reação de estresse, tais como problemas com amigos próximos, problemas de adaptação a novas s

Estresse pós traumático: todos nós podemos passar por isto.

O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é um transtorno psiquiátrico que pode ocorrer em pessoas que passaram ou testemunharam um evento traumático, como um desastre natural, um acidente grave, um ato terrorista, guerra / combate ou estupro ou que foram ameaçadas de morte, tortura, violência de todas as espécies ou ferimentos graves. O TEPT começou a ser identificado durante os anos da Primeira Guerra Mundial, mas este transtorno não acontece apenas em veteranos de guerra. O TEPT pode ocorrer em todas as pessoas, de qualquer etnia, nacionalidade, nível sócio-econômico ou cultura e em qualquer idade. Pessoas este transtorno têm pensamentos e sentimentos intensos e perturbadores, relacionados à sua experiência, e que perduram por muito tempo após o término do evento traumático. Eles podem reviver o evento por meio de lembranças espontâneas ou pesadelos enquanto dormem; eles podem sentir tristeza, medo ou raiva; e podem se sentir distantes de outras pessoas por não achar que p

Narciso acha feio o que não é espelho.... Como identificar um narcisista!

  Você já ouviu falar em pessoas narcisistas? Pois é! É muito importante se amar para ter uma boa autoestima, mas o exagero desta autovalorização pode indicar que estamos diante de uma pessoa com traços de personalidade narcisista. Este é um transtorno de personalidade caracterizado por um padrão exagerado de grandiosidade, necessidade de recebimento de elogios, promoção pessoal, superioridade para seus feitos, arrogância, manipulação  e falta de empatia para com os outros, sejam eles estranhos ou conhecidos.  O diagnóstico é feito através de critérios clínicos, tanto observacionais ou por meio de testes psicológicos de personalidade. Pacientes com transtorno de personalidade narcisista superestimam suas habilidades e exageram suas realizações. Eles acham que são superiores, originais ou especiais. Essa superestimação de seu próprio valor e realizações muitas vezes implica uma subestimação do valor e das realizações dos outros.   Esses pacientes estão preocupados com fantasias de grand

Saibamos ser girassóis!

  Os girassóis para crescerem, procuram a luz do sol! Ficam cada dia mais felizes e formosos com a força da luz solar. Só que nem todos os dias são ensolarados... Nos  dias nublados, eles se viram uns para os outros buscando a energia em cada um de sua espécie. Não ficam murchos e nem de cabeça baixa. Olham uns para os outros, erguidos, lindos! Essa é a sabedoria da natureza! Se não temos sol todos os dias, se passamos por dias mais nublados, que saibamos ter uns aos outros... então... sejamos girassóis!!!

Já ouviu falar em luto não reconhecido?

Todos nós já ouvimos falar em luto, e a definição mais clara e simples sobre o assunto é que este é um período de dor e sofrimento causado pela ruptura física de estar com alguém. Geralmente, associamos com o falecimento de um familiar ou amigo muito querido de nossa convivência. Também vale lembrar que o luto tem um dia para começar, mas é impossível falar quanto tempo ele dura, se é dias, semanas ou meses. O fato é que o luto existe e a dor é real para quem vivencia este momento.  Podemos estender este luto para outras situações como o fim de um relacionamento seja afetivo ou profissional. Isto porque criamos vínculos, laços com o outro e também com toda aquela realidade que circunda a relação: amigos em comum, rotina diária, situações cotidianas... A falta da existência e da permanência deste hábito causa um desconforto que chega a doer na alma. E esta dor é o luto. Este sofrimento é reconhecido e validado por quem está perto de nós.  Mas o que vem a ser o luto não reconhecido? Como

A vida na tal modernidade líquida ( e a manutenção de nossa saúde mental)

A saúde mental dos indivíduos na atualidade A respeito da presente fase da humanidade, o sociólogo Zygmunt Bauman fala sobre as características do que denomina “Modernidade líquida”, definindo esta como um tempo de incertezas , no qual os indivíduos encontram-se em uma condição de obrigação de serem livres de fato. Em frase retirada de seu livro, textualmente ele pontua: "“Vivemos em tempos líquidos. Nada foi feito para durar”. Pois é. Essas questões sobre 'incertezas', 'durabilidade' e 'liberdade' gritam na cabeça das pessoas, afinal de contas qual a dosagem certa para manter a saúde mental em dia? O mais interessante é que não há resposta certa, uma vez que cada indivíduo é único. No entanto, a moral e a ética de cada um faz esta balança tender a um equilibrio para o nosso bem estar. A face da liberdade que poucas pessoas conseguem sustentar é a responsabilidade, a capacidade de fazer escolhas, características que tornam o ser humano um ser moral, co