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Mostrando postagens com o rótulo empatia

Estratégias para desenvolver a empatia nas suas relações com os outros

As pessoas mais empáticas têm maiores facilidades para se relacionar corretamente com os outros. Ao contrário, pessoas com poucas habilidades de empatia têm mais dificuldade em se comunicar com seu ambiente e em estabelecer relacionamentos mais intensos e profundos. Por isso, é importante adotar hábitos que nos permitam vivenciar a empatia com todas as suas nuances. Nesse sentido, aqui encontrará as principais estratégias para que tenha mais e melhor empatia com os outros em todos os contextos da primeira mão, não apenas com as pessoas mais próximas. 1. Pense nas prioridades dos outros Nem todos regem suas vidas de acordo com nossos valores e nossas metas de médio e longo prazo, e ignorar isso pode tornar as relações um pouco fluidas. Pensando no que os outros querem e esperam de seus projetos, perceberemos que não estamos sozinhos no mundo e que outras pessoas também têm seus próprios sonhos, esperanças, necessidades e propostas que devem ser ouvidas. Só o fato de focarmos nossa

A tolerância, o preconceito e a psicologia

A tolerância é uma virtude moral melhor colocada dentro do domínio moral – mas infelizmente muitas vezes é confundida com preconceito. Grande parte da pesquisa psicológica sobre tolerância em geral e sobre o desenvolvimento da compreensão das crianças sobre a tolerância a outros que são diferentes delas foi examinada por meio de pesquisas sobre preconceito – e não por meio do domínio moral. A suposição feita é que a ausência de preconceito por padrão significa que uma pessoa é tolerante. Preconceito e tolerância são, na verdade, conceitos teoricamente diferentes – e não opostos um do outro. Na verdade, eles coexistem na maioria de nós. A tolerância é difícil de definir, o que pode ter levado a limitar o estudo da tolerância na psicologia em favor do estudo do preconceito. Mas, ao contrário do preconceito, a tolerância pode ser fundamentada no domínio moral que oferece uma abordagem positiva para examinar as relações entre grupos de pessoas que são diferentes umas das outras. Com bas

Desafios da família moderna

Aqui temos uma contribuição do psicólogo e escritor Rossandro Klinjey abordando o tema "Os desafios da família moderna"

Narciso acha feio o que não é espelho.... Como identificar um narcisista!

  Você já ouviu falar em pessoas narcisistas? Pois é! É muito importante se amar para ter uma boa autoestima, mas o exagero desta autovalorização pode indicar que estamos diante de uma pessoa com traços de personalidade narcisista. Este é um transtorno de personalidade caracterizado por um padrão exagerado de grandiosidade, necessidade de recebimento de elogios, promoção pessoal, superioridade para seus feitos, arrogância, manipulação  e falta de empatia para com os outros, sejam eles estranhos ou conhecidos.  O diagnóstico é feito através de critérios clínicos, tanto observacionais ou por meio de testes psicológicos de personalidade. Pacientes com transtorno de personalidade narcisista superestimam suas habilidades e exageram suas realizações. Eles acham que são superiores, originais ou especiais. Essa superestimação de seu próprio valor e realizações muitas vezes implica uma subestimação do valor e das realizações dos outros.   Esses pacientes estão preocupados com fantasias de grand

Saibamos ser girassóis!

  Os girassóis para crescerem, procuram a luz do sol! Ficam cada dia mais felizes e formosos com a força da luz solar. Só que nem todos os dias são ensolarados... Nos  dias nublados, eles se viram uns para os outros buscando a energia em cada um de sua espécie. Não ficam murchos e nem de cabeça baixa. Olham uns para os outros, erguidos, lindos! Essa é a sabedoria da natureza! Se não temos sol todos os dias, se passamos por dias mais nublados, que saibamos ter uns aos outros... então... sejamos girassóis!!!

Já ouviu falar em luto não reconhecido?

Todos nós já ouvimos falar em luto, e a definição mais clara e simples sobre o assunto é que este é um período de dor e sofrimento causado pela ruptura física de estar com alguém. Geralmente, associamos com o falecimento de um familiar ou amigo muito querido de nossa convivência. Também vale lembrar que o luto tem um dia para começar, mas é impossível falar quanto tempo ele dura, se é dias, semanas ou meses. O fato é que o luto existe e a dor é real para quem vivencia este momento.  Podemos estender este luto para outras situações como o fim de um relacionamento seja afetivo ou profissional. Isto porque criamos vínculos, laços com o outro e também com toda aquela realidade que circunda a relação: amigos em comum, rotina diária, situações cotidianas... A falta da existência e da permanência deste hábito causa um desconforto que chega a doer na alma. E esta dor é o luto. Este sofrimento é reconhecido e validado por quem está perto de nós.  Mas o que vem a ser o luto não reconhecido? Como

Ser controlador pode atrapalhar meus relacionamentos?

Algumas pessoas têm a necessidade ou hábito de querer controlar não apenas as coisas que estão ao seu alcance, mas também assuntos relacionados a outras pessoas. E sabemos que nem sempre isso termina bem, não é mesmo? Mas como podemos identificar em nós esta mania de controle? Esta impulsividade por controlar tudo e todos decorre do sentimento de querer que tudo saia exatamente como pensa ou acha ser o correto. A pessoa controladora sente-se na obrigação de cuidar não apenas de si, mas manejar a vida de um familiar ou amigo, por vezes fazendo ou impondo escolhas. Isto pode acarretar alguns problemas nos relacionamentos com filhos, parceiros amorosos e amigos íntimos. Como a pessoa controladora julga que seu modo de atuar é o mais correto, prático ou eficaz, os outros devem fazer exatamente como ela quer, tentando anular as vontades ou opiniões de quem está ao seu redor. Este modo de agir pode se estender também à vida profissional, seja como na escola ou no trabalho. A pessoa acredi

Você é tolerante com os outros?

A tolerância é um conceito importante que ajuda as pessoas a viverem juntas em paz. Ser tolerante significa aceitar as opiniões e preferências das outras pessoas, mesmo quando elas vivem de uma maneira com a qual você não concorda. Tolerância também significa que você não coloca suas opiniões acima das dos outros, mesmo quando tem certeza de que está certo. Pessoas tolerantes mostram força por poderem lidar com diferentes opiniões e perspectivas. Liberdade através da tolerância A tolerância não apenas torna possível a coexistência pacífica, outra vantagem é que estar aberto a outras formas de pensar pode ajudar no desenvolvimento pessoal. Quando você souber mais sobre diferentes pensamentos e ideias de todo o mundo, isso o ajudará a entender melhor o mundo. Ensinar as crianças sobre tolerância é o melhor presente que você pode dar a elas. As crianças não devem crescer com sentimentos de ódio e suspeita. Crianças que crescem com ódio e ciúme dos outros se transformam em pessoas infel

Validação emocional como recurso de empatia

Quando escutamos alguém nos falar para "validar" as emoções de outra pessoa, parece óbvio, mas ao mesmo tempo... Será que estou fazendo a coisa certa? Pois bem, o que bem a ser esta 'validação'? Este conceito envolve compreensão e aceitação dos sentimentos de outra pessoa. Sim, ter empatia completa: no nível das emoções! Quando as pessoas recebem esse tipo de validação, elas sentem que não são apenas vistas ou ouvidas pelos outros! Melhor ainda, que esses sentimentos também são!!! Veja bem: os sentimentos!!!! Primeiramente, tente se colocar no lugar do outro. Se, por acaso, você sentir que seus pensamentos, sentimentos e emoções não são ouvidos e compreendidos, o que pode acontecer? De início, você pode ter a sensação de um isolamento ou mesmo uma ausência de apoio. Ou seja, a invalidação emocional pode até ser um gatilho para o aparecimento de condições psicológicas, incluindo ansiedade, crises de pânico ou mesmo estados depressivos. Então como praticar esta val

Empatia: como posso exercitar mais?

A palavra empatia tem por definição ser a capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente e de querer o que ela quer. Em resumo, poderíamos dizer que ter empatia é se colocar no lugar do outro. Ao pesquisar historicamente o uso da palavra empatia, encontramos na literatura psicológica a palavra inglesa Empathy sendo usada em 1909 pelo psicólogo inglês Edward Tichener, qua a retirou do termo alemão Einfühlung . Esta palavra por sua vez apareceu na estética, em 1903, com psicólogo alemão Theodor Lipps. Então, temos uma palavra que há mais de 100 anos aparece no vocabulário nosso, porém ainda não é totalmente reconhecida na forma de atuar das pessoas. Como assim? Bom, se pela definicão acima, a empatia é conseguir se colocar no lugar do outro, temos uma interação social de identificação. Aparentemente seria fácil ter compaixão, sentir o que o outro sente, compreender os sentimentos e o sofrimento do próximo, mas nem sempre esta é a realidade. A empatia pod