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As mídias sociais e nossa saúde mental

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Caminhar desconectado: uma atividade benéfica para corpo e mente

Os benefícios da caminhada para a saúde são extensos, estudados e bem documentados em pesquisas, desde o fortalecimento do coração, a melhora da circulação sanguínea e o aumento da resistência física geral. Além disso, tammbém é pontado o aumento do humor e da acuidade mental. É muito comum ver pessoas caminhando com fones de ouvido, conectados a músicas, podcasts, notícias, um vasto número de opções que a tecnologia nos traz. Parece até que se tornopu uma norma para muitos. No entanto, uma nova tendência desponta: a caminhada silenciosa. O objetuvo principal é caminhar sozinho, desconectado a tecnologia com a atenção no ambiente físico. Esta mudança na rotina de caminhada é apontada como benéfica para a saúde mental por aqueles que a defendem. Mas a questão permanece: existe alguma ciência nisso? Ao adicionar o elemento do silêncio à já benéfica atividade de caminhar, quanto mais estamos nos beneficiando? Aqui estão dois motivos pelos quais você pode considerar tornar sua próxima ca

Desacelerar para mais qualidade de vida

Fazer as coisas a toda velocidade e querer fazer o máximo de tarefas possível, nem sempre é a melhor forma de agir e viver, já que isso não é sustentável a longo prazo, visto que pode trazer altos níveis de estresse e ser muito prejudicial à saúde. O movimento " slow living " consiste numa filosofia de vida, baseada na desaceleração do cotidiano, como forma de viver, prestando total atenção ao momento presente, focando os sentidos no que se está a fazer ou contemplando naquele preciso momento, procurando assim passar tanto tempo em cada tarefa quanto leva para fazê-la direito. Da mesma forma, isso não significa que seguindo esse movimento você viverá de maneira ruim ou irresponsável, pois pode parecer porque a palavra "lento" muitas vezes não é bem vista e pode estar relacionada aos termos "preguiçoso" ou "negligente". Porém, neste caso o movimento de desaceleração não tem conotações negativas, muito pelo contrário. Nos tempos em que vivemos,

A dependência tecnológica e a saúde mental

O vício em internet e redes sociais nas diferentes faixas etárias é um problema sério que deve ser acolhido e enfrentado. A adolescência e a juventude são uma fase do desenvolvimento particularmente sensível, na qual se mesclam a procura de identidade e a necessidade de pertencer a um grupo. As peculiaridades desse período aumentam o risco de sofrer crises emocionais, muitas vezes acompanhadas de mudanças de humor e períodos de confusão e desorientação. Muitos adolescentes e jovens tentam combater este desconforto emocional fechando-se em si próprios e/ou desenvolvendo comportamentos aditivos, que se tornam uma via de escape para situações que não sabem gerir. Por isso, estão mais vulneráveis à dependência tecnológica. Ao se sentirem sozinhos e desorientados, eles podem ser atraídos para a Internet, jogos online e as mídias sociais, apresentadas como uma “solução libertadora” que lhes dá a capacidade de se conectar com outras pessoas, mantendo algum anonimato e fazendo com que se

Paz interior: é possível alcançá-la?

Dicas para aproximar-se da paz interior... Deixe tempo para a introspecção Passe menos horas em jornais e notícias e mais tempo explorando o interior. Quando você permite que sua mente absorva a negatividade que a maioria dos meios de comunicação transmite, é muito difícil eliminá-la. Não se trata de criar uma bolha artificial e feliz ao seu redor, mas é uma boa ideia programar hábitos mentais menos tóxicos e garantir que você passe um tempo sozinho consigo mesmo. Não se trata de contornar os problemas, mas de fazer as pazes consigo mesmo. A paz interior vem de se sentir confortável com suas decisões, pensamentos e emoções, e para isso você precisa atualizar constantemente sua autoimagem. Aceite pensamentos e emoções “negativas” Encontrar a paz interior significa, acima de tudo, equilíbrio. Portanto, você não conseguirá encontrar a serenidade se continuar lutando contra pensamentos e emoções “negativas” ou se tentar escondê-los no fundo de sua mente. Para alcançar a paz interior é

Como a psicoterapia online pode me ajudar?

A terapia psicológica online tem as mesmas características da terapia presencial. O contexto muda, mas o conteúdo é o mesmo. São abordadas as dificuldades particulares da pessoa ou criança, dando-lhes a atenção psicológica necessária em cada caso. Os conteúdos, estratégias e dinâmicas são realizados da mesma forma, adaptando-se a cada pessoa e momento da terapia. Nestes momentos de crise sanitária que a nossa sociedade atravessa devido ao Covid-19, a terapia psicológica é uma grande fonte de apoio e aconselhamento. Ansiedade, preocupação e dor se instalaram em todos os lares e a necessidade de apoio é muito mais forte do que antes. Nesta situação particular, a terapia psicológica online pode ajudar crianças, adolescentes e adultos a: Promover expressão emocional e alívio. Melhorar a regulação emocional. Aprenda técnicas de relaxamento e autocontrole. Promova o enfrentamento positivo. Aprenda a administrar situações de conflito. Gerencie o estresse e incentive a resolução adeq

A exposição a redes sociais e nossa saúde mental

A Internet e as redes sociais mudaram a forma como nos relacionamos, tanto positiva quanto negativamente. Uma das necessidades humanas mais importantes e básicas para o bem-estar é poder ter contato com outra pessoa, relacionar-se com outras pessoas e, assim, sentir-se pertencente a um grupo. O que temos que deixar bem claro é que a forma como nos comunicamos mudou significativamente. Poderíamos dizer que as duas características mais marcantes na interação social atual são o imediatismo e a acessibilidade. Com a Internet e os aplicativos de mensagens instantâneas, ganhamos um elemento muito valioso para o nosso dia a dia. Graças à Internet, a comunicação tornou-se fácil, simples e direta. A chegada da Internet em nossas vidas significou uma mudança brutal em muitas facetas do cotidiano. Na forma como compramos, na hora de estudar, nos momentos de lazer, na forma como nos informamos, mas também na forma como nos relacionamos com os outros. Embora ainda hoje as relações entre as pes