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Ressignificando a Raiva: Transformando uma Emoção Destrutiva em Força Positiva

A raiva é uma emoção frequentemente vista de forma negativa na sociedade, sendo associada a comportamentos destrutivos, violência e falta de controle emocional. No entanto, estudos e abordagens mais recentes têm sugerido que, ao invés de ser uma emoção a ser reprimida ou evitada, a raiva pode ser ressignificada, transformando-se em um recurso importante para o autoconhecimento, empoderamento e até mesmo para mudanças sociais positivas. Este artigo explora a ressignificação da raiva, abordando seu papel, seus impactos e como podemos aprender a lidar com ela de maneira construtiva. A Raiva como Emoção Primária A raiva é uma das emoções primárias que os seres humanos experienciam desde a infância. Ela surge como uma resposta natural a situações percebidas como injustas, ameaçadoras ou frustrantes. Do ponto de vista evolutivo, a raiva desempenha um papel importante na sobrevivência, pois ativa mecanismos de defesa que ajudam o indivíduo a se proteger ou a reagir a um perigo iminente. No ...

Desacelerar para mais qualidade de vida

Fazer as coisas a toda velocidade e querer fazer o máximo de tarefas possível, nem sempre é a melhor forma de agir e viver, já que isso não é sustentável a longo prazo, visto que pode trazer altos níveis de estresse e ser muito prejudicial à saúde. O movimento " slow living " consiste numa filosofia de vida, baseada na desaceleração do cotidiano, como forma de viver, prestando total atenção ao momento presente, focando os sentidos no que se está a fazer ou contemplando naquele preciso momento, procurando assim passar tanto tempo em cada tarefa quanto leva para fazê-la direito. Da mesma forma, isso não significa que seguindo esse movimento você viverá de maneira ruim ou irresponsável, pois pode parecer porque a palavra "lento" muitas vezes não é bem vista e pode estar relacionada aos termos "preguiçoso" ou "negligente". Porém, neste caso o movimento de desaceleração não tem conotações negativas, muito pelo contrário. Nos tempos em que vivemos,...

A humildade e a psicologia

À primeira vista, a antiga virtude da humildade não é particularmente atraente. Derivando da palavra húmus (terra), parece colidir com nossa atual avaliação de auto-estima e auto-realização. Mas a humildade não tem nada a ver com mansidão ou fraqueza. E também não significa ser discreto ou submisso. A humildade é uma atitude de modéstia espiritual que vem da compreensão de nosso lugar na ordem maior das coisas. Implica não levar muito a sério nossos desejos, sucessos ou fracassos. Na última década, em particular, os psicólogos redescobriram a importância da humildade. Eles estabeleceram ligações fascinantes entre humildade e nossa capacidade de aprender e ser líderes eficazes, e nossa prontidão para nos engajarmos em um comportamento pró-social. Adotar uma mentalidade mais humilde aumenta nosso bem-estar psicológico geral e garante nosso funcionamento social. Por último, mas não menos importante, a humildade é um antídoto perfeito para o espírito autofixado de nossa época. A humil...