O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é um transtorno psiquiátrico que pode ocorrer em pessoas que passaram ou testemunharam um evento traumático, como um desastre natural, um acidente grave, um ato terrorista, guerra / combate ou estupro ou que foram ameaçadas de morte, tortura, violência de todas as espécies ou ferimentos graves.
O TEPT começou a ser identificado durante os anos da Primeira Guerra Mundial, mas este transtorno não acontece apenas em veteranos de guerra. O TEPT pode ocorrer em todas as pessoas, de qualquer etnia, nacionalidade, nível sócio-econômico ou cultura e em qualquer idade.
Pessoas este transtorno têm pensamentos e sentimentos intensos e perturbadores, relacionados à sua experiência, e que perduram por muito tempo após o término do evento traumático. Eles podem reviver o evento por meio de lembranças espontâneas ou pesadelos enquanto dormem; eles podem sentir tristeza, medo ou raiva; e podem se sentir distantes de outras pessoas por não achar que poderam voltar a ter uma vida mais próxima do que era antes do evento traumatizante. Deste modo, as pessoas podem evitar situações, lugares ou pessoas que as lembrem do evento traumático e podem ter fortes reações negativas a algo tão comum como um barulho alto ou um toque acidental que desencadeie tal lembrança.
Um diagnóstico de TEPT requer exposição a um evento traumático perturbador. No entanto, a exposição pode ser indireta. Por exemplo, este transtorno pode ocorrer quando um indivíduo fica sabendo da morte violenta de um amigo ou parente próximo. Também pode ocorrer como resultado da exposição repetida a detalhes horríveis de trauma, ou seja, dependendo dos conteúdos que se sabe sobre ou acidente ou ataque, a pessoa mesmo não vivenciando o trauma localmente pode desenvolver fobias relacionadas ao assunto.
Sintomas e diagnóstico
Os sintomas variam em grau e intensidade entre as pessoas, mas podem incluir:
Intrusão: pensamentos intrusivos, como lembranças involuntárias repetidas; sonhos angustiantes; ou flashbacks do evento traumático. Os flashbacks podem ser tão vívidos que as pessoas sentem que estão revivendo a experiência traumática ou vendo-a diante de seus olhos, começando a ter tremores, crises de choro, taquicardia, sudorese, entre outros sintomas físicos.
Evitação:a pessoas evitam lembrar do evento traumático ou de situações relacionadas, o que pode incluir evitar pessoas, lugares, atividades, objetos e situações que podem desencadear memórias angustiantes. Algumas pessoas podem resistir a falar sobre o que aconteceu ou como se sentem a respeito, bloqueando estas lembranças como forma de preservação de sentimentos angustiantes e sofrimentos.
Alterações na cognição e no humor: Incapacidade de lembrar aspectos importantes do evento traumático ( rostos, distorcer cores de roupas ou objetos, detalhes de fala ou ameaças), pensamentos e sentimentos negativos que levam a crenças contínuas e distorcidas sobre si mesmo ou outras pessoas (por exemplo, “Ninguém é confiável”); pensamentos distorcidos sobre a causa ou consequências do evento, levando a culpar erroneamente a si mesmo ou a outrem; medo, horror, raiva, culpa ou vergonha constantes; muito menos interesse em atividades desfrutadas anteriormente.
Alterações na excitação e reatividade: a excitação e os sintomas reativos podem incluir irritabilidade e acessos de raiva; comportar-se de forma imprudente ou autodestrutiva; tornar-se excessivamente vigilante ao seu redor de uma forma suspeita ( sentimentos paranoicos); ser facilmente assustado; ou tendo problemas de concentração ou sono.
Muitas pessoas expostas a um evento traumático apresentam sintomas semelhantes aos descritos acima nos dias seguintes ao evento. Para que uma pessoa seja diagnosticada com TEPT, entretanto, os sintomas devem durar mais de um mês e causar sofrimento ou problemas significativos no funcionamento diário do indivíduo.
Tratamento A psicoterapia pode ajudar a controlar os sintomas e prevenir que eles piorem. Medicamentos, como antidepressivos ou ansiolíticos, podem ajudar a aliviar os sintomas. Fonte: Figueira, Ivan e Mendlowicz, MauroDiagnóstico do transtorno de estresse pós-traumático. Brazilian Journal of Psychiatry [online]. 2003, v. 25, suppl 1, pp. 12-16.
O TEPT começou a ser identificado durante os anos da Primeira Guerra Mundial, mas este transtorno não acontece apenas em veteranos de guerra. O TEPT pode ocorrer em todas as pessoas, de qualquer etnia, nacionalidade, nível sócio-econômico ou cultura e em qualquer idade.
Pessoas este transtorno têm pensamentos e sentimentos intensos e perturbadores, relacionados à sua experiência, e que perduram por muito tempo após o término do evento traumático. Eles podem reviver o evento por meio de lembranças espontâneas ou pesadelos enquanto dormem; eles podem sentir tristeza, medo ou raiva; e podem se sentir distantes de outras pessoas por não achar que poderam voltar a ter uma vida mais próxima do que era antes do evento traumatizante. Deste modo, as pessoas podem evitar situações, lugares ou pessoas que as lembrem do evento traumático e podem ter fortes reações negativas a algo tão comum como um barulho alto ou um toque acidental que desencadeie tal lembrança.
Um diagnóstico de TEPT requer exposição a um evento traumático perturbador. No entanto, a exposição pode ser indireta. Por exemplo, este transtorno pode ocorrer quando um indivíduo fica sabendo da morte violenta de um amigo ou parente próximo. Também pode ocorrer como resultado da exposição repetida a detalhes horríveis de trauma, ou seja, dependendo dos conteúdos que se sabe sobre ou acidente ou ataque, a pessoa mesmo não vivenciando o trauma localmente pode desenvolver fobias relacionadas ao assunto.
Sintomas e diagnóstico
Os sintomas variam em grau e intensidade entre as pessoas, mas podem incluir:
Intrusão: pensamentos intrusivos, como lembranças involuntárias repetidas; sonhos angustiantes; ou flashbacks do evento traumático. Os flashbacks podem ser tão vívidos que as pessoas sentem que estão revivendo a experiência traumática ou vendo-a diante de seus olhos, começando a ter tremores, crises de choro, taquicardia, sudorese, entre outros sintomas físicos.
Evitação:a pessoas evitam lembrar do evento traumático ou de situações relacionadas, o que pode incluir evitar pessoas, lugares, atividades, objetos e situações que podem desencadear memórias angustiantes. Algumas pessoas podem resistir a falar sobre o que aconteceu ou como se sentem a respeito, bloqueando estas lembranças como forma de preservação de sentimentos angustiantes e sofrimentos.
Alterações na cognição e no humor: Incapacidade de lembrar aspectos importantes do evento traumático ( rostos, distorcer cores de roupas ou objetos, detalhes de fala ou ameaças), pensamentos e sentimentos negativos que levam a crenças contínuas e distorcidas sobre si mesmo ou outras pessoas (por exemplo, “Ninguém é confiável”); pensamentos distorcidos sobre a causa ou consequências do evento, levando a culpar erroneamente a si mesmo ou a outrem; medo, horror, raiva, culpa ou vergonha constantes; muito menos interesse em atividades desfrutadas anteriormente.
Alterações na excitação e reatividade: a excitação e os sintomas reativos podem incluir irritabilidade e acessos de raiva; comportar-se de forma imprudente ou autodestrutiva; tornar-se excessivamente vigilante ao seu redor de uma forma suspeita ( sentimentos paranoicos); ser facilmente assustado; ou tendo problemas de concentração ou sono.
Muitas pessoas expostas a um evento traumático apresentam sintomas semelhantes aos descritos acima nos dias seguintes ao evento. Para que uma pessoa seja diagnosticada com TEPT, entretanto, os sintomas devem durar mais de um mês e causar sofrimento ou problemas significativos no funcionamento diário do indivíduo.
Tratamento A psicoterapia pode ajudar a controlar os sintomas e prevenir que eles piorem. Medicamentos, como antidepressivos ou ansiolíticos, podem ajudar a aliviar os sintomas. Fonte: Figueira, Ivan e Mendlowicz, MauroDiagnóstico do transtorno de estresse pós-traumático. Brazilian Journal of Psychiatry [online]. 2003, v. 25, suppl 1, pp. 12-16.
Comentários
Postar um comentário