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O Conto da Cinderela e a Psicanálise dos Contos de Fadas

O conto da Cinderela, uma história que atravessa séculos e diversas culturas, é um dos mais amados da literatura infantil. Em sua versão mais conhecida, popularizada por Charles Perrault e pelos Irmãos Grimm, Cinderela é uma jovem maltratada pela madrasta e pelas irmãs, até que, com a ajuda de uma fada madrinha, ela tem a chance de ir ao baile real, conquistar o príncipe e mudar sua vida. Embora sua estrutura pareça simples, o conto de Cinderela carrega uma rica simbologia que pode ser analisada de diferentes formas, incluindo sob a ótica da psicanálise. A psicanálise, especialmente a partir dos trabalhos de Sigmund Freud, Melanie Klein e outros teóricos, tem explorado o significado profundo dos contos de fadas, como o de Cinderela, como um reflexo dos processos psíquicos e das dinâmicas emocionais inconscientes. Neste artigo, vamos analisar o conto da Cinderela sob a perspectiva psicanalítica, considerando os temas de identidade, os conflitos internos, a relação com figuras parenta...

A carência afetiva e aspectos do comportamento

A Psicologia e a Carência Afetiva: Uma Análise Profunda sobre o Comportamento Humano A carência afetiva é um fenômeno psicológico que está intimamente ligado à necessidade de afeto, amor e conexão emocional com os outros. Pode ser definida como a falta de apoio emocional ou a ausência de vínculos afetivos saudáveis, e é um dos principais fatores que impactam a saúde mental e o bem-estar de um indivíduo. Quando não satisfeitas, essas necessidades podem resultar em diversos sintomas psicológicos e comportamentais, como insegurança, ansiedade, depressão e dificuldades nos relacionamentos interpessoais. O que é Carência Afetiva? A carência afetiva é a sensação de vazio interior causada pela falta de vínculo emocional profundo com outras pessoas. Ela pode se manifestar de diferentes formas, dependendo da intensidade da necessidade de afeto não atendida. Em muitos casos, essa carência surge desde a infância, período crítico de formação das primeiras relações afetivas, mas também pode se ...

O climatério e angústias femininas

O climatério, que corresponde ao período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva da mulher, pode trazer uma série de mudanças físicas e emocionais. Durante essa fase, que inclui a perimenopausa e a menopausa, muitos experimentam alterações hormonais que podem afetar a saúde mental, incluindo variações no humor. A psicoterapia pode ajudar a compreender as questões emocionais e psíquicas por trás dos sintomas manifestados, incluindo as mudanças de humor no climatério. A mudança de humor pode ser resultado não apenas das flutuações hormonais, mas também de fatores psicossociais, culturais e históricos que podem ser explorados durante o processo terapêutico. É essencial escutar as angústias e os anseios que permeiam esta fase para entender o impacto das experiências passadas e inconscientes da mulher sobre sua vivência do climatério, reconhecendo que o envelhecimento e as mudanças de fase da vida podem evocar sentimentos de perda, insegurança, medo e até angústia em relaç...

O que é ikigai e como se beneficiar deste conceito

Aplicar o ikigai na vida é uma prática que envolve encontrar e viver com um propósito profundo, alinhando paixões, talentos, necessidades do mundo e aquilo que podemos ser recompensados por fazer. O conceito de ikigai vem do Japão e significa “razão de ser” ou "razão para acordar todos os dias". É a interseção de quatro áreas principais: O que você ama (paixão) O que você é bom em fazer (vocação) O que o mundo precisa (missão) O que você pode ser pago para fazer (profissão) Aqui estão algumas dicas para aplicar o ikigai na sua vida: Auto-reflexão Tire um tempo para refletir sobre cada uma das quatro áreas do ikigai. Pergunte a si mesmo: O que me faz feliz? O que me traz alegria e satisfação? Quais são meus talentos ou habilidades naturais? O que o mundo ao meu redor precisa que eu possa contribuir? O que posso fazer para sustentar minha vida financeiramente enquanto contribuo com algo significativo? Alinhe suas paixões e talentos com o que o mundo precisa Descubra ond...

você sabe o que é FOMO?

FOMO é a sigla para Fear of Missing Out, que traduzido para o português significa "medo de ficar de fora" ou "medo de perder algo". Esse termo descreve a sensação de ansiedade ou desconforto que surge quando a pessoa sente que está perdendo uma experiência importante ou uma oportunidade, geralmente ligada a atividades sociais, eventos ou até experiências online (como nas redes sociais). Muitas vezes, está relacionado ao sentimento de que outras pessoas estão se divertindo, realizando algo interessante ou alcançando conquistas que você não está. Como tratar o FOMO: Reconhecer o problema: O primeiro passo é perceber que você está sentindo FOMO e entender que esse sentimento é muitas vezes impulsionado por comparações com os outros, principalmente nas redes sociais. Desconectar-se das redes sociais: As redes sociais são um grande gatilho para o FOMO, já que constantemente vemos as melhores partes da vida dos outros. Tente passar menos tempo nelas ou fazer uma pau...

Cuidando de sua criança ferida

Quando se fala em criança ferida no contexto da psicologia da infância, geralmente está se referindo a traumas emocionais que podem ocorrer durante os primeiros anos de vida. Esses traumas podem ser causados por uma variedade de fatores, como: Abandono ou negligência: A falta de cuidados físicos e emocionais necessários para o desenvolvimento saudável pode criar feridas emocionais profundas. Abuso emocional, físico ou sexual: Qualquer tipo de abuso que uma criança experimente pode gerar danos significativos à sua autoestima e percepção de segurança. Perda significativa: A morte de um ente querido, o divórcio dos pais ou separações podem gerar traumas emocionais. Violência doméstica: Crescer em um ambiente onde há agressão, gritos ou conflitos intensos pode afetar a visão que a criança tem de si mesma e do mundo. Expectativas familiares e pressões externas: A criança pode se sentir inadequada se for constantemente comparada com outras, pressionada para atender a padrões irrealistas...

É possível lidar com o medo de falar em público?

Na psicologia, a insegurança ao falar em público pode ser entendida como um tipo de ansiedade social ou fobia social, que é caracterizada pelo medo de ser avaliado negativamente em situações sociais. Esse medo pode gerar sintomas físicos como tremores, suor excessivo, taquicardia e até bloqueios cognitivos. Algumas possíveis explicações para essa insegurança incluem: Baixa autoestima: Pessoas com a autoestima fragilizada tendem a duvidar de sua capacidade de agradar ou ser bem recebidas em situações sociais. Experiências passadas negativas: Se a pessoa já passou por uma situação constrangedora ou falhou ao falar em público, isso pode gerar um receio persistente de repetição. Perfeccionismo: O desejo de fazer tudo de maneira perfeita pode levar ao medo de errar ou de ser criticado, aumentando a insegurança. Na psicanálise, o medo de falar em público pode ser interpretado de maneira mais profunda, levando em consideração o inconsciente e a história pessoal da pessoa. Sigmund Freud ...