Ainda não muito estudada no Brasil, mas um ramo em crescimento no exterior, a psicologia financeira é o estudo da mente e do comportamento no que se refere a decisões de gasto, poupança e investimento. Os psicólogos financeiros aplicam teorias, métodos e práticas psicológicas às áreas de finanças pessoais e serviços financeiros. O campo leva em consideração as diferenças individuais em comportamentos e decisões relacionadas ao dinheiro, bem como a psicologia do cliente , ou seja, a aplicação da psicologia no contexto do relacionamento de um indivíduo com um profissional financeiro.
Para compreender a psicologia financeira no campo mais amplo da psicologia, consideraremos primeiro a definição básica de psicologia da American Psychological Association (APA):
A psicologia é o estudo da mente e do comportamento. A disciplina abrange todos os aspectos da experiência humana - das funções do cérebro às ações das nações, do desenvolvimento infantil ao cuidado com os idosos. Em todos os ambientes concebíveis, desde centros de pesquisa científica até serviços de saúde mental, “a compreensão do comportamento” é tarefa dos psicólogos.(APA)
Se usarmos essa definição como base para a psicologia financeira, é fácil ver como os vários campos da psicologia contribuem cada um para o estudo da mente e do comportamento quando se trata de dinheiro.
De uma perspectiva individual, a psicologia financeira abrange práticas relacionadas ao gerenciamento da vida financeira (ou seja, finanças pessoais) e se baseia fortemente em áreas como psicologia do desenvolvimento, social, cognitiva e do consumidor. O lado individual se concentra em como tomamos decisões sobre economizar, gastar e investir. Por exemplo, considere a maneira como você tomou sua última decisão financeira significativa, talvez a compra de uma roupa, um carro ou de uma casa. De uma perspectiva puramente econômica, existe uma resposta “certa” em termos da resposta financeira mais vantajosa para sua decisão. Essa “resposta certa” econômica nem sempre é escolhida. Porque? Somos influenciados nas decisões por outros (psicologia social), temos expectativas ou esquemas de como queremos que nossas vidas sejam hoje (psicologia do desenvolvimento), e temos vieses em nossa tomada de decisão (psicologia cognitiva). Todas essas variáveis psicológicas (e muitas mais!) podem nos afastar da resposta mais vantajosa do ponto de vista financeiro, quando consideramos como gastamos nosso dinheiro.
Por enquanto, temos aqui no Brasil muitos estudos sobre a psicologia do consumidor, que visa uma reflexão sobre o comportamento dos clientes a fim de entender como decidem suas escolhas. Basicamente, é um mapeamento dos fatores relevantes a esse grupo sobre como agem diante das ofertas de mercado. A psicologia financeira é mais ampla pois compreende outros aspectos relacionados à saúde financeira que influi diretamente na saúde mental das pessoas, afinal preocupações em como lidar com dinheiro, contas, investimentos pode tirar o sono de muita gente!
Dica de livros: 1. A psicologia financeira: lições atemporais sobre fortuna, ganância e felicidade, de Morgan Housel. 2. A psicologia do dinheiro, de Dan Ariely e Jef Kreisly
Para compreender a psicologia financeira no campo mais amplo da psicologia, consideraremos primeiro a definição básica de psicologia da American Psychological Association (APA):
A psicologia é o estudo da mente e do comportamento. A disciplina abrange todos os aspectos da experiência humana - das funções do cérebro às ações das nações, do desenvolvimento infantil ao cuidado com os idosos. Em todos os ambientes concebíveis, desde centros de pesquisa científica até serviços de saúde mental, “a compreensão do comportamento” é tarefa dos psicólogos.(APA)
Se usarmos essa definição como base para a psicologia financeira, é fácil ver como os vários campos da psicologia contribuem cada um para o estudo da mente e do comportamento quando se trata de dinheiro.
De uma perspectiva individual, a psicologia financeira abrange práticas relacionadas ao gerenciamento da vida financeira (ou seja, finanças pessoais) e se baseia fortemente em áreas como psicologia do desenvolvimento, social, cognitiva e do consumidor. O lado individual se concentra em como tomamos decisões sobre economizar, gastar e investir. Por exemplo, considere a maneira como você tomou sua última decisão financeira significativa, talvez a compra de uma roupa, um carro ou de uma casa. De uma perspectiva puramente econômica, existe uma resposta “certa” em termos da resposta financeira mais vantajosa para sua decisão. Essa “resposta certa” econômica nem sempre é escolhida. Porque? Somos influenciados nas decisões por outros (psicologia social), temos expectativas ou esquemas de como queremos que nossas vidas sejam hoje (psicologia do desenvolvimento), e temos vieses em nossa tomada de decisão (psicologia cognitiva). Todas essas variáveis psicológicas (e muitas mais!) podem nos afastar da resposta mais vantajosa do ponto de vista financeiro, quando consideramos como gastamos nosso dinheiro.
Por enquanto, temos aqui no Brasil muitos estudos sobre a psicologia do consumidor, que visa uma reflexão sobre o comportamento dos clientes a fim de entender como decidem suas escolhas. Basicamente, é um mapeamento dos fatores relevantes a esse grupo sobre como agem diante das ofertas de mercado. A psicologia financeira é mais ampla pois compreende outros aspectos relacionados à saúde financeira que influi diretamente na saúde mental das pessoas, afinal preocupações em como lidar com dinheiro, contas, investimentos pode tirar o sono de muita gente!
Dica de livros: 1. A psicologia financeira: lições atemporais sobre fortuna, ganância e felicidade, de Morgan Housel. 2. A psicologia do dinheiro, de Dan Ariely e Jef Kreisly
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