A resiliência tem por definição a capacidade de saber lidar com problemas de variadas origens, adaptar-se à mudanças e resistir às pressões externas. Assim, as pessoas resilientes seriam as mais capazes de manter a calma diante dessas adversidades, utilizando o autocontrole e outros recursos internos para encarar as circunstâncias e resolver suas dificuldades com mais equilíbrio.
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Mas realmente não está fácil, pessoas perdem ou sofrem redução em seus empregos, distanciamento de pessoas amadas, bombardeio de notícias negativas na mídia acabam causando um grande desgaste emocional, provocando perda na autoconfiança, tristeza e até mesmo depressão.
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<h2> O contrário também é real </h2>
Ao mesmo tempo que isto acontece, vemos outras pessoas, por vezes até no mesmo núcleo familiar, com postura diferente para as mesmas adversidades! Aproveitam a ocasião para iniciar um novo trabalho, se dedicam a uma nova habilidade e, de repente, recomeçar tantas vezes quanto necessário for.
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E o que faz com que estas pessoas tenham postura tão oposta? A resiliência! As pessoas que tem mais facilidade para enfrentar os percalços da vida, aceitam melhor as realidades que enfrentam e acabam por achar um significado importante para alavancar uma mudança.
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Mas será possível manter esta calma, leveza para seguir adiante? Sim, todos nós temos recursos internos que possibilitam esta nova direção, uma força para sobreviver às duras experiências da vida e mudar o rumo.
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É possível aprender a ser resiliente e aplicar algumas dicas para o seu fortalecimento:
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- Encarar a realidade: por vezes é mais fácil querer negar algumas situações ruins, mas tentar observar o que se passa ou o que motivou a frustração, com visão bem clara dos pontos bons e ruins e tirar um aprendizado para utilizar em novas ideias ou projetos;
- Achar um significado: é importante resistir ao impulso de se colocar como vítima e procurar elaborar conceitos sobre como tirar uma lição do sofrimento. A proposta é construir pontes de uma provação atual para algo mais completo no futuro.
- Improvisar continuadamente: nossa mente não para de aprender um só instante, e sempre temos que dar chance para que nossas ideias se reinventem. Nessas horas, a criatividade pode apontar caminhos antes desconhecidos que nos levam a uma conexão melhor com o novo eu que está despontando a qualquer momento.
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Mas, se os momentos estão muito complicados, não demore em pedir ajuda: quando um amigo ou familiar não dão conta de nossos problemas mais íntimos, procure uma assistência especializada de um psicólogo ou psiquiatra para realizar uma boa psicoterapia!
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