Saúde da alma

Qual a diferença entre emoções e sentimentos? Saber a diferença entre emoções e sentimentos não é um mero exercício linguístico, mas sim uma ferramenta que nos ajuda a compreender melhor as nossas reações e comportamentos, permitindo-nos regular as nossas respostas afetivas para alcançar um maior bem-estar. O que são emoções? São reações de valência afetiva a determinados estímulos, que podem ser externos, algo que vemos ou vivenciamos, ou internos, como um pensamento ou uma memória. As emoções desencadeiam um conjunto de respostas hormonais e neuroquímicas que produzem um estado de ativação, levando-nos à ação imediata. Costumam ser experiências relativamente rápidas que geram alto grau de prazer ou desprazer. Quando recebemos uma notícia terrível, como a morte de um animal de estimação ou de um ente querido, por exemplo, é uma emoção que é ativada. Diante desse tipo de situação, nossa reação é quase automática e difícil de controlar, de modo que nos sentiremos muito tristes e até

Por que as pessoas procrastinam? A força de vontade costuma ser vista como a principal causa da procrastinação, mas é principalmente nossa motivação intrínseca que nos ajuda a superar o hábito de adiar as coisas diariamente. O número de oportunidades que o mundo de hoje oferece é impressionante. A sociedade moderna idolatra a liberdade individual na crença de que quanto mais livres as pessoas forem, mais felizes serão. Então, por que as pessoas hoje não são significativamente mais felizes do que no passado? Porque com mais liberdade para tomar nossas próprias decisões e para realizar nossas ações, ficamos facilmente confusos sobre o que é prioritário , o que é essencial e o que não é, e com o que é certo e errado e, portanto, ficamos desmotivados para fazer nada mesmo. Precisamos definir nossos valores e visões pessoais e cultivar nossos hábitos positivos . Isso é o essencial que pode nos ajudar a superar não apenas a procrastinação, mas também todos os outros obstáculos que a vida t

A paz interior tornou-se um item necessário. Vivemos numa sociedade conturbada que nos “obriga” a levar um estilo de vida demasiado agitado em que não paramos um segundo. Mas quem disse que temos que ser assim? Se formos descuidados, nos encontraremos envolvidos em um turbilhão de tarefas, a maioria delas insignificantes, mas que não nos deixam um minuto livre. Estamos tão envolvidos nesse ritmo alucinante que às vezes, quando temos um pouco de tempo para nós mesmos, nos sentimos culpados. Culpado porque deveríamos estar fazendo algo mais produtivo. Porém, há um momento em que é preciso parar e dizer “basta!”. Chega de preocupações sem sentido e do ritmo de vida exaustivo. Chega de pressões sociais, com todas aquelas tarefas sem sentido e a busca pela perfeição. Redescobrir a paz interior é essencial para o nosso bem-estar e felicidade. De vez em quando é fundamental relaxar um pouco, fazer uma pausa e reordenar nossas prioridades. É uma mudança que vale a pena. Mas como definir o

Quem é você? A esta pergunta aparentemente simples, muitos respondem com uma lista de funções. Eu sou uma mãe/filha. Professora. Atleta. Voluntária Esses papéis nada mais são do que uma série de padrões de comportamento que a sociedade definiu para diferentes papéis. No entanto, embora os papéis sejam basicamente um conjunto de expectativas e regras de comportamento socialmente compartilhadas, chega um ponto em que os incorporamos esta tarefa como parte de nosso "eu". Quando desempenhamos um papel por muito tempo, nos identificamos com esse personagem. No entanto, como muitos dos atos que desempenhamos diariamente são atribuídos pela sociedade, mais cedo ou mais tarde chega um momento na vida em que esse tipo de "contrato" é quebrado. Então, podemos lamentar a perda desse papel. Na sociedade geralmente nos relacionamos através de diferentes relações: de pais-filhos a professores-alunos ou médicos-pacientes. O desempenho esperado nesta interação nos transmitem

A primeira coisa a notar é que o simples fato de ser perfeccionista não é necessariamente algo negativo; é importante distinguir diferentes casos. Por exemplo, o perfeccionismo autocentrado é aquele em que é ele mesmo quem estabelece as metas e os ideais a serem alcançados, e nessas situações é menos provável que surjam problemas de ansiedade. No entanto, existe outro tipo de perfeccionismo, o socialmente prescrito, que é uma verdadeira bomba-relógio quando se trata de saúde mental, pois nos coloca repetidamente em uma situação em que valorizamos tudo o que estamos conquistando, não do nosso ponto de vista, mas daquele que atribuímos aos outros , e que nos faz estar sob grande pressão para trabalhar muito e bem para merecer a aceitação e validação dos demais. Mas esta última forma de ser perfeccionista não só nos prejudica porque nos coloca sob o desgaste contínuo da ansiedade, mas também influencia nossa maneira de interpretar os resultados que obtemos, fazendo com que sempre nos si

As relações à distância são um fenômeno cada vez mais frequente em um mundo interconectado e globalizado . O uso massivo da Internet multiplica as oportunidades de conhecer alguém que mora em um país distante e, como sempre, o amor não compreende áreas geográficas. No entanto, manter relacionamentos à distância é um desafio psicológico que nem todo mundo sabe administrar. Nesse sentido, atualmente existem novos estudos que indicam que um relacionamento à distância pode ser muito mais bem-sucedido do que um relacionamento convencional. Qual é a razão para isto? Curiosamente, foi demonstrado que o grau de intimidade comunicativa é visto com muito mais frequência em casais distantes do que naqueles que estão no mesmo lugar. É fato que as relações podem ser complicadas devido ao grau de incertezas, ciúmes, falta de contato físico, ruídos na comunicação e o desconhecimento do círculo e atividades sociais da outra pessoa, De certa forma, esses problemas também ocorrem em um relacionamento

Um dos maiores desafios para as vítimas de 'ghosting' é interpretar o significado do outro cortar todo contato, sem nenhuma pista sobre o que esperar. Ghosting (“desaparecer como um fantasma”) é um termo anglo-saxão, popularizado nos últimos anos, que descreve a prática de romper um relacionamento usando a tecnologia como meio de cortar repentinamente todo tipo de contato, sem aviso prévio e sem dar explicações . A pessoa que faz o ghosting desaparece abruptamente e não volta a atender uma única ligação ou mensagem, bloqueando todos os canais de comunicação (Whatsapp, Instagram, Tinder, etc.) não responde, etc., assumindo que é a outra parte que desta forma deve reconhecer o fim da relação. Embora desaparecer sem dizer uma palavra não seja uma invenção moderna, o anonimato e a distância física proporcionados pela tecnologia são um tremendo facilitador para aqueles que preferem ser poupados do desconforto de um encerramento explícito ou face a face. Como em qualquer s